Continuando com a coletânea de críticas vou colocar algumas coisas que eu gosto, ehe, mas que não deixam de ser hilárias...
Foo Fighters - In your Honor
Grohl resolveu fazer o que não sabe. Ou seja, rock de verdade. O CD anterior One by One foi uma tentativa de emular o Queen of Stone Age. Não deu certo. O ex-baterista do Nirvana ainda gravou um CD de heavy metal usando nome de Probot. Obviamente a coisa não funcionou de novo.
No primeiro disco, a decadência do som do Foo Figthers é evidente. Dave Grohl tem raros momentos de inspiração como End Over End ou Best of You. Porém, no CD acústico a coisa desanda de maneira brutal. Parece que o ex-baterista do Nirvana estava pensando em tocar bossa nova.
The Strokes - Is this it
No geral, duas ou três músicas se salvam( Last Nite, Take It Or Live It), mas o resto é, quando muito, anódino e pouco inspirado. Mas, ainda assim, é muito melhor que o último do Radiohead. O que também não é indicativo nenhum de qualidade...
Pearl Jam - Binaural - aqui é um desafio falar mal né, ahauhua
Parece que todo potencial da banda foi gasto na brilhante estréia, com Ten. Ao ouvir Binaural, o novo disco, a primeira palavra que você lembra é saudade. Sim, a magia foi para o espaço. Nem o aprendizado com as sobras do Doors em alguns shows e a excelente dupla CD/EP Mirrorball/Merkinball com Neil Young fez efeito.
Matt Cameron tenta dar pique ao som, acostumado com a qualidade do Soundgarden. Mas no meio do caminho tinha uma pedra, tinha um Eddie Vedder no meio do caminho. O menino maluquinho do rock canta com aquela voz de bêbado irritante, sem entender nada.
Apesar de tudo, Binaural tem dois aspectos positivos. Primeiro por não deixar desempregado o bom baterista Matt Cameron. O segundo é que, apesar de tudo, o Pearl Jam sabe ser autêntico, mesmo na mesmice, e não faz sucesso copiando, a la Offspring.
depois eu conto mais...
sexta-feira, dezembro 29, 2006
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